O general João Kiteculo falou, quinta-feira, 28/12, para as forças em parada na 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, na localidade de Ntó, Sul de Cabinda, onde referiu que esta missão deve ser permanentemente tida em conta, visando a garantia da segurança nacional e das instituições soberanamente constituídas.
Para o ano de 2024, todos os esforços serão direccionados no aumento da capacidade e prontidão do Exército, de modos a participarem condignamente na defesa militar da nação, contribuindo assim na colaboração com os outros ramos como a Força Aérea Nacional e a Marinha de Guerra Nacional, na garantia da integridade territorial, da democracia, liberdade e segurança das populações e todo o património nacional.
O oficial general, que se encontra em Cabinda desde quarta-feira (27), presidiu também o acto de cumprimentos de fim de ano que decorreu no Comando do Estado Maior da região Militar Cabinda, onde ressaltou o trabalho realizado por esse ramo das FAA, ao nível do país.
Para tal, sublinhou que o Exército vai continuar a participar nas tarefas de reconstrução nacional, em apoio as acções do governo na restauração e construção de pontes, estradas, caminhos-de-ferro, protecção ambiental e outros, bem como a reabilitação e construção de quartéis e apetrechamento com meios indispensáveis para as tropas.
Referiu também que o Exército vai continuar a participar no apoio a população em caso de calamidades naturais e outras de índole social, colaborar nas acções de intercâmbio, operações técnico-militares com os Exércitos dos países vizinhos, RDC e RC, bem como continuar a combater no seio das tropas o analfabetismo, o alcoolismo e todos os comportamentos anti-cívicos, susceptíveis de manchar a imagem pública do Exército.
Elevar o estado da disciplina militar e estimular nas tropas, o sentido de responsabilidade, lealdade, honra, espírito de corpo e de missão, garantir uma melhor assistência médica e medicamentosa às tropas e seus familiares, promover campanhas de sensibilização contra HIV-SIDA, outras doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, malária como também os acidentes de viação que têm sido uma das principais causas da mortalidade dos efectivos, constam das acções contínuas e perspectivas para o ano de 2024.
Falando ainda das acções para o ano de 2024, disse que a direcção do comando do Exército vai continuar a trabalhar na melhoria do funcionamento dos comandos das tropas, os órgãos de armas e serviços e todos os sistemas relacionados com emprego das tropas para qualquer missão em tempo de paz ou de campanha, a implementação do sistema mais adequado na preparação combativa educativa patriótica para o ano de 2024, visando corresponder com as exigências actuais, melhorar o sistema de registo, controlo, gestão do pessoal, meios técnicos e todo o material colocado a disposição do ramo.
Para o comandante do Exército, a implementação deste conjunto de acções constitui um sério desafio para todos, no ano de 2024, para o aumento do dinamismo, arregaçar as mangas, no sentido de reunir esforços e a firme determinação, para que os objectivos traçados sejam cumpridos com êxito e as perspectivas para o ano vindouro sejam materializadas.
"Apesar de ainda ser um exército em crescimento, devemos continuar a demonstrar que somos coesos, fortes, vigilantes, patriotas e disciplinados”, rematou.
Em Cabinda, o comandante do Exército deslocou-se, quarta-feira, aos municípios do interior, Buco-Zau e Belize, onde constatou o nível de prontidão satisfatório e de igual modo, hoje, visitou a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, tendo baixado instruções sobre a permanente prontidão, para garantir a estabilidade político-militar, a paz efectiva e a segurança das fronteiras.
*Com ANGOP