• Cabinda: Governadora Analisa Situação De Congoleses Detidos Na Província


    A governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa, manteve, hoje, terça-feira (19/09/23), no palácio do governo local, um breve encontro com o embaixador de Angola na República do Congo, Vicente Muanda, com quem analisou a situação dos congoleses detidos na província, desde Agosto último, acusados do crime de exploração ilegal de ouro no território nacional.

    No final do encontro, o diplomata, Vicente Muanda, disse que durante o encontro foi abordada a questão dos congoleses detidos, por ser uma situação que está a preocupar as autoridades congolesas, que pedem um trabalho conjunto para averiguação da possibilidade de serem repatriados. "É uma questão essencial esta, dos congoleses detidos no município de Buco-Zau, por prática ilegal de exploração de mineiros (ouro). A parte congolesa está preocupada e solicita às autoridades angolanas na província para trabalharem juntos sobre essa matéria”, disse.

    O Tribunal de Comarca do município de Buco-Zau, Norte de Cabinda, condenou em Agosto deste ano a uma pena de seis (6) meses de prisão, 44 cidadãos da República do Congo, por prospeção e extração ilegal de mineiro (ouro).

    Os congoleses, haviam sido detidos em flagrante delito, quando se achavam a praticar a exploração ilegal de ouro nas matas da localidade de Mbataliungo, município de Buco-Zau, com materiais como pás, catanas, enxadas, motobombas e duas armas de fogo de fabrico artesanal.

    A detenção na sequência de uma denúncia dos munícipes e através do trabalho coordenado pelos efectivos das Forças Armadas Angolanas e das forças afectas aos órgãos operativos do MININT, ao nível local que culminou com a detenção dos mesmos junto a linha de fronteira entre Buco-Zau e a localidade de Cacao (Congo).

    Pelos crimes praticados as penas podem atingir dois (2) anos de prisão, mas neste caso dos cidadãos congoleses ficou reduzida ao pagamento de multa durante seis meses que ainda não foi paga, cujo valor não foi especificado, na altura.

    A exploração ilegal de ouro no município de Buco-Zau tem atraído cidadãos nacionais, de países vizinhos (República do Congo e da República Democrática do Congo), bem como de chineses.