A instituição inscrita formalmente como Complexo Escolar Pedro Domingos Peterson, leciona da iniciação à 9º classe, em dois períodos, tem 29 trabalhadores dos quais 23 professores e 6 administrativos, funcionando em instalações precárias, cedidas pela Missão Católica de Ponta Negra, havendo salários em atraso de cerca de 4 anos e não inscrição do pessoal no INSS.
Tudo isto foi constatado numa visita efectuada à escola, quinta-feira, 27/6/2024, pela ministra da Educação, Luísa Grilo, acompanhada da governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa, com uma delegação integrada por técnicos dos Ministérios da Educação, Finanças e Relações Exteriores.
Luísa Grilo assegurou que, até ao próximo mês de Agosto, o Governo angolano apresentará uma resposta às preocupações levantadas no encontro que manteve com os trabalhadores da instituição, estando também presentes o cônsul-geral de Angola em Ponta Negra, Samuel Cunha e o ministro-conselheiro da Embaixada de Angola em Brazzaville, António Rafael.
A ministra manteve ainda um encontro com representantes da comunidade angolana, que conta com mais de 6 mil cidadãos a viver em regime de residentes, nas províncias congolesas de Kouilou e Ponta-Negra, dos quais 2.472 estão registados pelo Consulado, que reforçaram a importância da existência da escola consular.
O Perfeito de Ponta-Negra, Honoré PAKA, que fez as honras como anfitrião, confirmou a disponibilização de um terreno para a construção de raiz de uma escola para a comunidade angolana residente, e reiterou os fortes e históricos laços entre as populações vizinhas de Ponta-Negra e Cabinda, à semelhança das excelentes relações existentes ao mais alto nível, entre os dois países.