A governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa, disse, esta quarta-feira, (29/11), que a província tem de iniciar a progressão ecológica com novas técnicas de produção, de modo a proteger os recursos florestais, as nascentes e os solos.

Falando na abertura do I Fórum Agroecológico, organizado pela Secretaria Provincial do Ambiente Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, disse que desta forma estar-se-á a colocar os ecossistemas na linha da frente, visando um ambiente cada vez mais saudável.

Referiu que para materializar esta visão,  o ser humano, actor da mudança que se impõe, deve estar disponível para aprender, assimilar e disseminar as boas práticas de convivência, para se obter os bons resultados desejados.

Salientou ainda a necessidade de se continuar a promover a educação ambiental a todos níveis, com criatividade, métodos e linguagem acessível a todos extractos da sociedade, sendo esse um desafio para todos, de modo particular para as organizações não-governamentais e associações, jovens estudantes e universitários.

Por seu turno, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Gherda Barreto Cajina, considerou que a província de Cabinda tem um potencial para ajudar a transformar o sistema agro-alimentar do país e contribuir para tornar Angola autónoma na produção alimentar.

Participam do evento, que tem lugar na cidade de Cabinda, especialistas ligados ao meio ambiente, agrónomos, membros e representantes de associações ambientais e da sociedade civil.

Durante dois dias, o evento vai abordar temas como os "Princípios da agro ecologia”, "Promovendo a agroecologia em Angola, um olhar sobre as políticas nacionais”, "Iniciativas agro ecológicas na província de Cabinda, casos locais de sucesso de experiências e projectos de agroecologia ” e a " Discussão em grupo das acções mobilizadoras para apoiar o desenvolvimento agroecológico”, dentre outros temas.

*Com ANGOP