Agostinho da Silva, falava, terça-feira, 31/10, naquela comuna fronteiriça, em representação da governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa, no âmbito da abertura da campanha agrícola 2023/2024, que arrancou em toda a província de Cabinda.
Para o governante, o aumento do cultivo dos produtos do campo serve de combate ao actual elevado índice de preços, aplicados nos diferentes mercados e, por outro, combater a fome e a pobreza e aumentar a renda familiar.
Referiu ainda que, neste ano agrícola, estão enquadrados, no âmbito da assistência técnica das escolas de campo, 59 famílias camponesas e nos projectos de cadeias de valor, 112 mil camponeses.
Foram mecanizados mil e 700 hectares de terra e distribuídos mais de 613 toneladas de sementes diversas, entre feijão manteiga e macunde, milho, soja e amendoim, bem como de estacas de mandioca melhoradas.
Ainda, foram entregues aos camponeses 12 mil ferramentas diversas de trabalho entre enxadas, catanas, limas, ancinhos, pequenas máquinas modernas de lavoura, motobombas, pulverizadores e fertilizantes.
Em 2022, foram preparados em toda a província, mil e 300 hectares de terra, com a assistência de 38 mil famílias e distribuídas 200 toneladas de sementes diversas, instrumentos de lavoura, distribuição de animais para fomento da proteína animal nas comunidades, para além de insumos e outros artefactos para apoio a actividade de campo, com destaque para as culturas como a soja e o milho, duas componentes que estão a fomentar a pecuária e a introdução de raças melhoradas de galinha, cabritos e suínos.
*Com ANGOP